A Jornada Mundial da Juventude
chegou à sua 28ª edição. Após percorrer algumas nações do mundo, chegou a vez
da maior nação católica do planeta recepcioná-la na Cidade Maravilhosa do Rio
de Janeiro, marcando assim também a primeira viagem apostólica do primeiro papa
latino-americano da história (Sua Santidade, o Papa Francisco). É muita coisa para
comemorar!
O Instituto Religioso Nova Jerusalém
também não ficou de fora, bem como seus leigos e paroquianos. Vale relembrar
aqui um parágrafo de nossa Constituição que diz que a ação pastoral da Nova
Jerusalém deve atenção às pastorais de juventude (§ 78, 2ª edição, 2002) e o
parágrafo 83 da mesma que diz “Como Puebla o indica, a Nova Jerusalém terá uma
preocupação e um cuidado especial para com a juventude, especialmente
estudantil e universitária”. Foi nesse
espírito de entusiasmo e eclesialidade que os Irmãos da Casa Mãe: Narcélio,
Nivaneide e Priscila; representando a Fundação de Maracanaú/CE, o Ir. Pe. Lauro
Freire e os Irmãos de Vespasiano/MG: Rita Paixão, Márcio e Fabrício, bem como
as turmas de nossas devidas paróquias e amigos estivemos testemunhando a ação
do Espírito Santo na sua Igreja, mostrando assim todo seu potencial e rosto
jovem.
Enfrentamos chuvas,
frio, noites mal dormidas, lotações, filas imensas, multidões, até algumas
privações, mas exatamente porque fomos como peregrinos e não como turistas,
fomos experimentar o convívio fraterno, fomos conhecer nossos irmãos de
diversas partes do mundo, fomos também confirmar nosso chamado, nosso ser
Igreja, discipulado e missão. Fomos nos encontrar com nosso pastor maior aqui
da terra, o legítimo sucessor de Pedro, o próprio Jesus na pessoa do Santo
Padre, pois só assim nesse espírito eclesial é que nos tornaremos comunhão e
missão, como lembra nosso querido Pai Fundador, Pe. Caetano.
Uma experiência que
levaremos para o resto de nossas vidas e para às gerações futuras. Nossa
juventude exclamava com grito incansável: “Esta
é a juventude do Papa!!!”, mas sabemos que a juventude de nosso querido
Papa não é apenas esta que se congregou às areias de Copacabana ou que seguiu
seu percurso, e sim também aqueles que estão fora do deste redil, aquela juventude
que está à margem da sociedade ou que talvez nunca foi à Igreja. A juventude do
Papa também está lá fora, por isso mesmo e para isso fomos enviados em missão.
Por isso fomos exortados, e esta palavra saída da boca de nosso próprio pastor
até hoje ecoa no ouvido de nosso coração: “NÃO TENHAM MEDO!”.
A preocupação da Igreja
para com a juventude vai além do engajamento na mesma, ela deve seguir uma
metodologia que permita ao jovem assumir seu devido papel na Igreja e na
sociedade, como bem indica o texto-base da Campanha da Fraternidade deste ano,
que é o do protagonismo juvenil (Cf.
p. 8: Objetivos Geral e Específicos). A partir de um contato pessoal e concreto
com esse Jesus Vivo, que deve ser provocado e animado pela Igreja, o jovem deve
encontrar lugar de acolhimento no seio desta, não como mero espectador ou fiel
de banco, mas como sujeito de sua ação evangelizadora, possibilitando assim um
maior contato e evangelização de meios não cristãos e participando ativamente
da construção de uma cultura de solidariedade.
Oremos para que o Espírito Santo
continue soprando no coração de nossos jovens e que eles possam se manter flexíveis
ao apelo deste Jovem que, desde dois mil anos atrás continua vibrante e
poderosamente engajado na transformação do mundo. Que nosso Querido Padre
Caetano, que com seus 20 anos de idade resolveu deixar tudo pra seguir Jesus e
assumir todos os riscos dessa vocação, interceda por nós, para que sejamos de
fato protagonistas dessa nova evangelização e da cultura de solidariedade.
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