“Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se torna insosso, com que o salgaremos? Para nada mais serve, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte. Nem se ascende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire, mas na luminária, e assim ela brilha para todos os que estão na casa. Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que está nos céus”. (Mt 5, 13-16)
Que mundo nós temos? E que mundo nós desejamos ter? Estas duas perguntas deveriam nos levar a uma terceira: o que nós fazemos pelo mundo no qual vivemos? Somos jovens e desde sempre escutamos que o futuro do planeta está em nossas mãos. Isso é a mais pura verdade, porém devemos acrescentar que não só o futuro, mas o hoje é responsabilidade nossa, não só porque somos jovens, mas porque somos chamados a sermos luz no mundo e sal da terra.
Diante de todos os acontecimentos que presenciamos temos nosso papel e responsabilidade como pessoas, e mais, como pessoas cristãs. Pois será mediante nossas atitudes que o mundo conhecerá o Deus que pregamos, servimos, glorificamos e adoramos. Não precisamos esperar um grande acontecimento para testemunharmos que Cristo salva, liberta e transforma. É o nosso dia-a-dia que nos dá essa oportunidade, pois nem todos iremos aos continentes miseráveis matar a fome dos que lá padecem, no entanto, aqui mesmo em nossos bairros pessoas batem em nossas portas pedindo um pedaço de pão. Não sei qual de nós um dia poderá fazer um longo e belo discurso aos lideres de Estados que promovem a guerra, porém todos nós podemos iniciar a paz em nossas casas, escolas, trabalhos e qualquer lugar que possamos estar.
Com isso não devemos de forma alguma ignorar os acontecimentos mundiais, nem esquecer nossos irmãos que sofrem em todo o mundo. O que digo é: devemos fazer tudo o que for possível por todos, a começar pelos que estão próximos a nós, pois às vezes desejamos o que é grande e por esse grande estar além de nossas forças desanimamos e esquecemos de fazer o “aparentemente pequeno”, mas que na verdade é o essencial.
Por que lamentamos o fato do mundo ser injusto, violento, intolerante ...? Porque não aceitamos nossa responsabilidade de cristãos e não assumimos que cruzamos nossos braços? Temos o maior de todos os exemplos para seguir, o próprio Jesus de Nazaré, que sendo Filho de Deus viveu a humildade de um homem simples e pobre, perdoou os que o ultrajaram, serviu e não desejou ser servido, caminhou por aquela pequena região levando a Boa Nova (que era sua própria vida) e na simplicidade salvou a humanidade.
Sejamos, pois, verdadeiros seguidores de Cristo, por isso, chamados cristãos. Seguir não é um simples repetir as palavras do mestre, mas é um assemelhar-se a Ele, é viver com a humildade de coração, perdoar, servindo sem desejar ser servido, levar a paz aos corações aflitos e alimentar os que têm fome de pão e da Palavra.
Ir. Laura C.H. Barros N.J.
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